Qualquer utilizador mais ou menos frequente do LinkedIn já se terá apercebido da tónica do conteúdo que nele se encontra — dos gurus-de-tudo-o-que-é-digital a empreendedores iluminados e recentemente convertidos padres da auto-valorização, há na chamada "plataforma profissional" um permanente e artificialmente sonante discurso do Eu, uma teatralidade e até espectacularidade de pensamento profissional, em que os utilizadores se apresentam, antes de mais nada, como máquinas de trabalho, e como máquinas reproduzem as mesmas ideias e discursos, definidos por um compromisso intelectual que se reduz à esfera do seu emprego.
Qualquer utilizador mais ou menos frequente do LinkedIn já se terá apercebido da tónica do conteúdo que nele se encontra — dos gurus-de-tudo-o-que-é-digital a empreendedores iluminados e recentemente convertidos padres da auto-valorização, há na chamada "plataforma profissional" um permanente e artificialmente sonante discurso do Eu, uma teatralidade e até espectacularidade de pensamento profissional, em que os utilizadores se apresentam, antes de mais nada, como máquinas de trabalho, e como máquinas reproduzem as mesmas ideias e discursos, definidos por um compromisso intelectual que se reduz à esfera do seu emprego.